Ancestralidade negra
PublishNews, Redação, 29/11/2022
Tierno Monénembo, nascido na Guiné, fala da história afro-brasileira, fundada no tráfico e na escravidão

Um dos raros autores falantes de francês a escolher o Brasil como interlocutor foi Tierno Monénembo, nascido na Guiné. Ele escreveu oito livros ao todo e foi premiado com o prêmio Renaudot de 2008 por O rei de Kahel. Lançado em nova edição, ele escreve em seu livro Pelourinho (Nós, 192 pp, R$ 70, Trad.: Mirella do Carmo Botaro) sobre a história afro-brasileira, fundada no tráfico e na escravidão, sendo esse o tema central de seu romance. Originalmente lançado em 1995, o romance coloca agora também à disposição do público brasileiro o radical deslocamento de perspectivas que o celebrado escritor guineano opera em seus caminhos transatlânticos, já que aqui é a África que se volta à diáspora em busca de sua ancestralidade.

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[29/11/2022 07:00:00]