Já no dia seguinte à eleição presidencial, a Folha soltou uma matéria afirmando que Lula deve deixar a taxação de livros de lado e melhorar diálogo com setor editorial. Representantes do mercado ouvidos pelo jornal esperam melhor interlocução com o governo, acreditam que a ameaça da taxação será contornada e concordam com a retomada do Ministério da Cultura. O Globo noticiou que Daniela Mercury, Chico César e Juca Ferreira são cotados para assumir a pasta.
Os jornais também repercutiram o início da venda de ingressos para as mesas da programação oficial da Festa Literária Internacional de Paraty, a Flip, que ocorre de 23 a 27 de novembro. O preço das entradas praticamente dobrou desde a última edição presencial da Festa, em 2019: antes, elas custavam R$ 55, agora, passam a valer R$ 120. Entre os convidados, estão a mais recente Prêmio Nobel de Literatura, Annie Ernaux, Davi Kopenawa, Camila Sosa Villada, Benjamín Labatut, Saidiya Hartman, Teresa Cárdenas e Lázaro Ramos.
Ainda na segunda-feira (31), o Dia D – o Estadão deu destaque a novas edições de livros de Carlos Drummond de Andrade, que voltou para a Record após anos na Companhia das Letras. Entre as novidades, estão As Impurezas do branco (livro de poemas de 1973), O gato solteiro e outros bichos (coletânea inédita sobre animais, organizada pelo Pedro Augusto Graña Drummond, neto do poeta) e outros.
No Valor, a colunista Tatiana Salem Levy destacou o trabalho de duas autoras: Helena Machado (cujo romance Memória de Ninguém foi publicado pela editora Nós) e Mariana Salomão Carrara (Não fossem as sílabas do sábado, pela Todavia). O Globo também deu espaço para a autobiografia do cantor Bono, do U2: Surrender: 40 músicas, uma história, publicada aqui pela editora Intrínseca, em tradução de Rogerio W. Galindo.