Esqueça a fala do presidente Zelensky, a apresentação do Spotify sobre audiobooks ou o pavilhão da Espanha, país convidado de honra desta edição da Feira do Livro de Frankfurt. Nenhuma atração do evento literário alemão foi tão grandiosa – e inebriante – quanto a Caipirinha Hour, ontem, no estande do Brasil. Superlativos, os números dão a dimensão do sucesso do convescote, que teve a parceria da MVB e da InvestSP. Ao longo de duas horas, das 17h às 19h30 (horário local), foram consumidos nada menos que 195 litros de cerveja Beck´s, 490 caipirinhas e 150 pretzels. Brincadeiras à parte, a estimativa é de que tenham passado pelo QG brasileiro cerca de 500 pessoas, das mais diversas nacionalidades – uma multidão em busca de matar a sede e fazer networking. Entre os convivas estavam Karine Pansa, presidente eleita da International Publishers Association; Paulo Antônio Viana Jr., vice-cônsul do Brasil em Frankfurt; Carl Pritzkat, COO do Publishers Weekly; e Ronald Schild, CEO global da MVB. Ao que se sabe, todos que lá estiveram passam bem.

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Na manhã desta sexta-feira, o estande brasileiro foi palco de um matchmaking. A iniciativa atraiu 22 editoras internacionais, de olho na compra de direitos autorais de empresas do Brasil. Sobre a participação do país na feira alemã, o presidente da Câmara Brasileira do Livro, Vitor Tavares, comenta: “Os números sobre essa participação serão apurados nos próximos dias, mas nossa percepção é muito positiva. Todos os dias, o estande brasileiro teve excelente movimentação de visitantes estrangeiros. Ficamos muito felizes com a volta desse espaço na Feira de Frankfurt”.

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São muitos os estandes dignos de nota na Feira de Frankfurt. O da Letônia, no entanto, desperta especial atenção, pela linda mensagem em letras garrafais em uma de suas “paredes”. Ei-la:

O mundo é um lugar perfeito para extrovertidos. Para o tipo de pessoa que sabe como iniciar uma conversa descontraída com um estranho, se apresentar na frente de uma plateia, dizer algo lisonjeiro sobre os outros ou abraçar alguém sem motivo. Mas somos diferentes. Letões podem se sentir profundamente confusos quando beijados nas bochechas. Ou quando repentinamente abordados em um ônibus ou trem. Se alguém elogiar um letão, ele ficará ruborizado. A Letônia é uma das nações mais introvertidas do mundo. E nossos escritores também, claro. E estamos orgulhosos disso. Nós deixamos que os nossos livros falem por nós, já que a literatura é o mundo perfeito para os introvertidos.