
Com pouco mais de 80 expositores e 187 convidados, o evento da “resistência e resiliência” - definido dessa forma por quem esteve presente nos primeiros dias da programação -, foi montado com pouco menos de R$ 400 mil, valor esse que Gisele Ferreira, organizadora do festival, avalia como um “verdadeiro milagre”. “O que a gente faz aqui é milagre. A nossa boa vontade é tão grande que o dinheiro multiplica, porque com R$ 370 mil como você faz um evento desse tamanho?”, questionou em conversa com o PublishNews. “O que falta realmente para a gente é recurso. Porque se a gente tivesse o dinheiro e recursos que outros festivais do gênero têm, eu transformava essa cidade”, disse.

Realizado pela GSC Eventos – equipe de seis mulheres e que conta com outros 15 ajudantes durante o evento – o Flipoços se tornou parte da agenda cultural de Poços de Caldas, e, se começou morno nos primeiros dias, durante a semana o cenário mudou com a participação das escolas e professores da região.

Resistente, o Flipoços volta a trazer para a cidade mineira literatura e cultura para, além d
e discussões de peso que são importantes para o mercado editorial e livreiro e que merecem ser acompanhadas. No sábado, por exemplo, a Lei da Política Nacional de Leitura e Escrita (PNLE) foi discutida entre José Castilho Marques Neto, Raquel Menezes e Vitor Tavares, e no dia 10, outro painel irá reunir os representantes dos principais festivais literários do país.
Durante a semana o Flipoços recebe ainda nomes como Marcos Linhares, Marcelo Capucci, Caetano Galindo, Michel Sleiman, Sergio Monteiro, Jotabê Ribeiro, Daniel Munduruku, Eucanaã Ferraz e Ney Matogrosso, que participa da mesa mais esperada do evento e que está marcada para o sábado (09), às 19h.
A programação completa do Flipoços você confere clicando aqui.