Pelo regulamento do prêmio, o Troféu Juca Pato “é uma láurea conferida à personalidade que, havendo publicado livro de repercussão nacional no ano anterior, tenha se destacado em qualquer área do conhecimento e contribuído para o desenvolvimento e o prestígio do país, na defesa dos valores democráticos e republicanos”.
Em 2021, a jornalista Eliane Brum publicou Banzeiro òkòtò: uma viagem à Amazônia centro do mundo (Companhia das Letras), livro de denúncia em defesa da Amazônia.
Fernando Morais lançou a obra Lula, volume 1: Biografia (Companhia das Letras), que narra a vida do ex-presidente desde sua infância até as anulações de suas condenações, no ano passado.
Marina Colasanti construiu um retrato da sociedade carioca entre 1920 e 1940 em Vozes de batalha (Tusquets), usando como fio condutor a intimidade do casal Henrique Lage e Gabriella Besanzoni.
Tinha uma pedra no meio do caminho (Matrioska Editora) é o relato que o padre Júlio Lancellotti escreveu sobre sua trajetória de 36 anos apoiando as pessoas de situação de rua em São Paulo.
No ano passado, a cartunista Laerte venceu como Intelectual do Ano com Laerte total (Z Edições), volumes com todas as suas tiras, cartuns, HQs, personagens e ilustrações. Em 2020, quem ganhou foi Ailton Krenak, com Ideias para adiar o fim do mundo (Companhia das Letras).
Juca Pato é um personagem criado nos anos 1920 pelo cartunista Belmonte (1896-1947), ganhando fama nas décadas seguintes. O troféu reproduz a figura do personagem, seguindo os traços de Belmonte.