
A obra foi organizada pro Carolina Peixoto e Pam Araujo, poetas, produtoras culturais e idealizadoras da coletiva Slam Mina SP, um dos principais coletivos de poesia com recorte de gênero no Brasil.
Elas reuniram 28 poemas escritos em nove países da América Latina: Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Cuba, México, Republica Dominicana e Venezuela. A edição é bilingue, em português e espanhol.
Em cada página, fala de vidas e sonhos ressignificados que recuperaram a autoestima, o afeto e o reflexo da beleza em corpos dissidentes. O livro traz também uma contextualização histórica sobre o Slam no Brasil.
Mais do que uma antologia poética , A língua quando poema é um registro histórico da democratização do Slam e como esse movimento promove visibilidade àqueles que não eram ouvidos pela sociedade. Pesquisa realizada pela Slam Mina SP revela que as batalhas eram compostas apenas por homens cisgênero, e que mulheres e não binaries representam 62% dos atuais participantes.
O livro é fruto do talento de todes poetas que passaram pela primeira Jornada Latines Slam das Minas SP 2021, e a obra não separa os poemas pelos idiomas. Todos os textos são apresentados primeiro na língua materna dos escritores, seguidos por sua respectiva tradução para o português ou para o espanhol.
A língua quando poema / La lengua cuando poema tem 210 páginas e custa R$ 69,90. Pode ser comprado também na lojinha da Baderna Literária.