
O Globo destaca também Manihot Utilissima Pohl (Alaúde), livro de 400 páginas organizado pelo chef Alex Atala. Ele passou dois anos na produção desse volume sobre a mandioca, trabalho para o qual recrutou historiadores, ilustradores, fotógrafos, indigenistas e, claro, outros chefs. Para Atala, “a mandioca é o ingrediente que une o Brasil”.
Ainda no Globo, a historiadora Mary del Piore fala de seu novo livro, Sobreviventes e guerreiras: uma breve história da mulher no Brasil de 1500 a 2000 (Planeta). Ela elenca casos reais que simbolizam a luta das mulheres contra o machismo em cinco séculos. “Eu quero lembrar que a história da mulher no Brasil é cheia de conquistas e que essa caminhada é muito bonita também”, diz a escritora.
No Estadão, na coluna Um livro por semana, Maria Fernanda Rodrigues comenta Caro Michele (Companhia das Letras), lançado originalmente por Natalia Ginzburg (1916-1991) há quase 50 anos e que ganha nova edição no Brasil. O romance epistolar acompanha dez meses de correspondência entre Adriana, solitária em sua casa, e o filho, Michele. A tensão entre fascistas e antifascistas é crescente, e as 37 cartas conseguem reconstruir esse momento crítico na sociedade italiana.
A Folha publica uma extensa análise de João Batista Natali sobre o livro Hitler e Stalin (Crítica / Planeta), com elogios ao trabalho ao autor, o britânico Laurence Rees, ex-diretor de premiados documentários na BBC. Ele compara os dois comandantes durante o período da Segunda Guerra Mundial. Em certos aspectos, o extenso volume é quase um “duelo de monstruosidade” entre os ditadores.