Apanhadão: A Folha questiona se a leitura em dispositivos digitais é mais superficial do que a feita em livro de papel
PublishNews, Redação, 07/02/2022
E mais: Segundo Valor, as vendas de livros de ficção ganham impulso com pandemia e busca por escapismo e o prelo das editoras

A Folha conversou com especialistas para saber se a leitura em dispositivos digitais é mais superficial do que a feita em livro de papel. Telas são acesso importante a literatura hoje, mas podem desencorajar aprofundamento, dizem pesquisas. "Todo meio tem vantagens e desvantagens", afirma a pesquisadora Maryanne Wolf, professora da Universidade da Califórnia em Los Angeles. "Uma característica das telas é que seus olhos estão sempre em movimento, você vai rolando e rolando a página e se acostuma a processar muito rapidamente as informações". "Uma característica das telas é que seus olhos estão sempre em movimento, você vai rolando e rolando a página e se acostuma a processar muito rapidamente as informações", aponta.

Já o Valor noticiou que as vendas de livros de ficção ganham impulso com pandemia e busca por escapismo. As obras de ficção atraem leitores que buscam entretenimento na pandemia e se destacam em ano de crescimento nas vendas.

O Globo trouxe mais informações sobre o caso da Brasiliense acionar editoras querendo proibir o uso da expressão 'o que é' em títulos da concorrência. "É tão absurdo quanto se eu patenteasse a expressão "como fazer" e impedisse todas as outras editoras de lançar títulos assim", disse Florencia Ferrari, da Ubu, ao jornal.

No prelo das editoras, a coluna da Babel, do Estadão, noticiou que o novo selo do grupo mineiro Autêntica, o Autêntica Contemporânea, acaba de adquirir os direitos de dois livros da escritora mexicana Cristina Riviera Garza, vencedora no ano passado do Prêmio Ibero-americano de Letras José Donoso. No primeiro deles – O invencível verão de Liliana –, previsto para setembro, a autora resgata uma história pessoal e dolorida: o assassinato de sua irmã, vítima de feminicídio. O outro título dela que será publicado por aqui, mas só em 2023, é Autobiografia do algodão.

A coluna também informou que a nova sensação literária na França, Fatima Daas, de 27 anos, é uma das escritoras escolhidas pelo Clube F., da Bazar do Tempo, para este ano. Ainda sem título em português, seu livro de estreia, La Petite Dernière, será enviado para os assinantes em algum momento este ano.

O Estadão publicou entrevista com Alice Walker nos 40 anos do seu clássico best-seller A cor púrpura.

O Valor publicou os novos passos do maior fenômeno da literatura brasileira atual. Autor do sucesso Torto Arado concilia trabalho de geógrafo com a escrita e prepara novo romance.

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[07/02/2022 09:00:00]