A categoria de ficção para jovens adultos, YA no jargão do setor, foi a que teve maior aumento. Cresceu 30,7%, enquanto que ficção para adultos cresceu 25,5%. O único segmento que apresentou queda foi o de não ficção juvenil, que caiu 6,2%. Analistas apontam que essa queda era esperada, já que a base de comparação era distorcida. Em 2020, por conta das primeiras fases da pandemia, este segmento atingiu níveis recordes, com pais procurando entretenimento para seus filhos presos dentro de casa.
Abaixo, o quadro com o desempenho das principais categorias monitoradas pela Nielsen.
Por aqui, a Nielsen ainda não divulgou o resultado de fechamento de 2021. O que tem até agora é o consolidado até o dia 5 de dezembro. No acumulado do ano, de janeiro até o início de dezembro, os estabelecimentos varejistas monitorados pelo instituto de pesquisa venderam 49,5 milhões de unidades. Isso representa crescimento de 32,74% quando comparados com 2020.
O Painel do Varejo de Livros no Brasil com os resultados finais do ano passado deve sair no início de fevereiro.