No dia 23, foi a vez da escritora americana Joan Didion. Um dos maiores expoentes do Novo Jornalismo americano, Didion faleceu aos 87 anos, vítima do Mal de Parkinson. Ela se destacou com uma série de artigos incisivos e investigativos na revista Life e no jornal The Saturday Evening Post, que tratavam da vida americana do pós-guerra e escreveu obras como O ano do pensamento mágico e O álbum branco, ambos publicados por aqui pela HarperCollins e Rastejando até Belém (Todavia).
E no dia 30, a escritora gaúcha Lya Luft faleceu aos 83 anos. Ela lutava contra um câncer de pele. Autora de 31 obras, Lya publicou seu primeiro livro em 1964, a antologia de poemas Canções de liminar e em 1996, O rio do meio foi premiado pela Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA). Em 2001, a autora também recebeu o Prêmio de Tradução Científica e Técnica em Língua Portuguesa (FCT/União Latina) ao verter para o português o livro Lete: arte e crítica do esquecimento, do filólogo alemão Harald Weinrich e em 2003 levou o prêmio da Academia Brasileira de Letras (ABL) com o romance O tigre na sombra (Record).