Apanhadão: Editoras do Brazilian Publishers fecham primeiro semestre somando US$ 650 mil em negócios
PublishNews, Redação, 30/08/2021
E mais: Livraria do Reino Unido cria serviço para oferecer biblioteca que sirva de fundo para reuniões on-line e aumenta receita; livraria Bamboletras avalia deixar o centro comercial Nova Olaria; o prelo das editoras

A coluna da Babel informou que as editoras do projeto Brazilian Publishers, parceria entre a CBL e a Apex, fecharam o primeiro semestre somando US$ 650 mil em vendas de livros e de direitos autorais. No ano passado todo, o valor ficou em US$ 636 mil.

Neste final de semana, o Valor deu destaque para a Bookbarn International, maior livraria independente do Reino Unido que criou um serviço para venda ou aluguel de livros para formar uma biblioteca que sirva de fundo para reuniões on-line. Foram metros e metros de livros para povoar as prateleiras que muitos não tinham em casa e com mais de um milhão de títulos novos, usados e obras raras à venda, a livraria independente fundada em 2000 orgulha-se de ser o único depósito de livros do país que oferece ao cliente a possibilidade de xeretar pessoalmente as novidades. Assim, o faturamento da empresa com a venda de livros on-line anual é de cerca de três milhões de libras (quase R$ 22 milhões). Em 2020, cresceu 10%, tendo registrado um pico entre abril e maio. E não se engane quem acha que é barato montar uma biblioteca para chamar de sua de uma hora para outra. Títulos antigos de capa de couro saem a partir de 299,99 libras (pouco mais de R$ 2 mil) o metro, enquanto aqueles com lombadas divertidas e capa dura começam em 199,99, assim como os livros de mesa. Já edições comuns de títulos contemporâneos custam a partir de 39,99 libras, ou 49,99 libras, se forem de capa dura.

O Zero Hora informa que após anúncio de fechamento do Guion, tradicional ponto cultural de Porto Alegre, a livraria Bamboletras avalia deixar Nova Olaria. Mais da metade das lojas do centro comercial não está funcionando e a proprietária cogita construção de um prédio residencial no entorno. O dono da Bamboletras, Milton Ribeiro, fez, nesta semana, em seu perfil do Facebook, um relato que alarmou os fiéis clientes da livraria: levantou a possibilidade de deixar o endereço em razão de obras que a proprietária do centro comercial, a Dallasanta, pretende fazer.

A coluna informou também que está saindo na Argentina, pela Vera Editorial Cartonera, Litoral. O volume traz críticas literárias publicadas por Silviano Santiago no Sabático, suplemento do Estadão. Em Portugal, a editora Nós, se prepara para lançar, Carta à Rainha Louca, de Maria Valéria Rezende. O romance saiu aqui pela Alfaguara.

E a Claraboia, de Tainã Bispo, lança no dia 09 de setembro, a primeira temporada do Clarapod, um podcast literário que vai conversar sobre cursos de escrita e processos criativos.

O Globo publicou uma resenha do livro O mapeador de ausências, de Mia Couto. A obra sairá pela Companhia das Letras no próximo mês.

E a colunista Mônica Bergamo informou que o coreógrafo Wagner Schwartz está escrevendo um livro sobre os ataques que recebeu após a apresentação da performance La Bête, no MAM-SP, em 2017. Schwartz foi acusado de pedofilia e recebeu mais de 150 ameaças de morte após uma foto da performance ter sido divulgada na internet — nela, ele ficava nu e manipulava uma réplica de uma escultura da série Bichos, de Lygia Clark. O livro deverá ser lançado em 2022 pela Editora Nós.

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[30/08/2021 09:50:00]