
Segundo apuração do jornal, a decisão teria partido da editora, por conta das exigências feitas pela família. Por sua vez, Pedro Drummond, neto do poeta e representante da família nas questões de direitos autorais, preferiu não comentar o assunto e apenas agradeceu ao "pessoal da Companhia pelo trabalho que realizaram nestes anos".
Desde 2011, a editora publicou 54 títulos de Drummond, entre poesia, crônica, diários, antologias e livros infantis.
Agora, após o rompimento, Pedro disse ao Globo que precisa de tempo para “pensar com a cabeça fria" e decidir o destino da obra do avô. Além disso, após 20 anos, a Agência Riff também deixou de representar a obra do poeta. Em nota pública, a agência disse que “os assuntos relativos à obra e aos diretos autorais de Carlos Drummond de Andrade devem sem tratados, a partir de agora, diretamente com eles [os netos de Drummond, Pedro e Luis Maurício]".