Apanhadão: Por dentro do prelo das editoras
PublishNews, Redação, 19/07/2021
Nesse final de semana, o que mais se viu foi notícias sobre os próximos lançamentos das editoras

A coluna da Babel anunciou que, em agosto, a Planeta começa a reeditar a obra de Rubem Alves, que passará para o catálogo do selo Paidós. Os dois primeiros lançamentos são Ao professor, com o meu carinho e Ostra feliz não faz pérola.

Ainda na coluna, a notícia de que este mês, a Todavia está com desconto em todos os livros de J.D. Salinger. A ação é uma referência aos 70º aniversário de lançamento de O apanhador no campo de centeio. Além disso, a editora lança um box com os quatro títulos e prepara para agosto um ciclo de lives sobre o autor.

E no prelo das editoras: a 11 Editora prepara O dedo médio do pé direito e outros contos, organizado por Léa Prado e traduzido por Ana Paula Dohert. Sai em agosto, pela Boitatá, O que você vê, livro de Alexandre Rampazo que explora o ponto de vista de quem observa, mas não pode ser observado.

Mais prelo na coluna Painel das Letras. Considerada a grande dama da literatura holandesa, Hella Haasse será enfim publicada no Brasil. A editora Rua do Sabão lança em agosto O amigo perdido. A Âyiné lança em setembro Duas vidas, de Emanuele Trevi, vencedor, na semana passada, do prêmio Strega, um dos mais importantes da literatura italiana. Em 2022, a Fósforo publica Judoka, de Thierry Frémaux, diretor do Festival de Cannes. O casseta Reinaldo Figueiredo lança no fim do mês o livro Paradas musicais, pela editora Mórula.

A Folha noticiou que o antropólogo Antonio Risério discute trajetórias singulares em ensaio histórico sobre os períodos colonial e imperial no livro As sinhás pretas da Bahia: suas escravas, suas joias. A obra que chega às livrarias neste mês. E Djamila Ribeiro escancara traumas e lições em seu livro mais íntimo até o momento. Cartas para minha avó detalha dores e delícias da juventude da ativista, um dos principais nomes do movimento negro. O livro será lançado em 30 de julho.

O Estadão informou que a ativista Naomi Wolf caiu em descrédito. No topo do panteão feminista nos anos 1990, a escritora amarga rejeição por todos os lados após dados de seu livro serem contestados e de ela se posicionar contra vacinas.

O Globo adiantou que recém-lançada na França e ainda sem previsão de chegar ao Brasil, a biografia Raoult - Une folie française, de Ariane Chemin e Marie-France Etchegoin, faz revelações sobre uma das figuras mais controversas da pandemia. A dupla de jornalistas investiga o passado do “Doutor Cloroquina” antes da cloroquina, e mostra como um respeitado pesquisador se tornou um pária na comunidade científica. Em junho, quase ao mesmo tempo em que o livro saía na França, o hospital chefiado por Raoult em Marselha era alvo de uma investigação policial.

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[19/07/2021 08:00:00]