Colecionando infinitos
PublishNews, Redação, 30/04/2021
Publicado pela Melhoramentos, livro fala sobre o amor e as lembranças que ficam de um relacionamento entre avós e netos

Mari viu que, debaixo da cabeleira branca de avó, havia uma espécie de “oito deitado”, ou uma “cobra enrolada”. Ao questionar, a menina, tão curiosa, descobriu que era uma tatuagem do símbolo do infinito. Mari, que adorava a avó – os olhos negros, os vestidos coloridos, as histórias de mistério que só ela sabia contar – começou a "colecionar infinitos". Ela via o símbolo em todas as formas, em todos os lugares, e fotograva tudo. Ou guardava na mente. Infinitos (Melhoramentos, 36 pp, R$ 39 – Ilustração: Alexandre Rampazo), de Léo Cunha, fala, acima de tudo, de afeto, de saudade e de perda. A obra é para crianças, mas muitos adultos podem se identificar com a história da neta que amava a avó, ao ponto de colecionar o símbolo mais marcante dela. Um relato que desperta lembranças adormecidas e leva o leitor a lugares esquecidos, mas que ficarão para sempre.

[30/04/2021 07:00:00]