
O prejuízo consolidado da empresa no mês foi de R$ 4,9 milhões. No mesmo período do ano passado o prejuízo havia sido de R$ 13,3 milhões, e, portanto, houve uma redução no prejuízo em novembro de 2020 com relação ao ano anterior (63,1%).
O relatório aponta que, no período, a recuperanda realizou saldo de mercadorias nas cinco lojas cujas operações foram encerradas, o que prejudicou a margem bruta consolidada – resultado da divisão do Lucro Bruto pelas Receitas Líquidas –, que fechou o mês de novembro em 39%, dois pontos percentuais acima daquela apurada em 2019 (37%).
O administrador judicial calculou também o índice de liquidez geral da empresa – resultado da divisão do ativo circulante pelo passivo circulante – que fechou novembro em 0,63x, “o que significa dificuldades de cumprir as obrigações de curto prazo”.
A recuperação judicial
A empresa tem tentado aprovar junto aos seus credores uma nova versão do seu plano de recuperação judicial que prevê a venda de parte de sua operação restante. A ideia é dividir as unidades em três grupos (um somente com lojas físicas, outro que contém o e-commerce e um terceiro apelidado de misto, que reuniria um conjunto de lojas físicas mais a virtual) e vender um deles com o objetivo de saldar dívidas e gerar caixa.
A primeira assembleia de credores para aprovar esse novo plano foi convocada para 1º setembro de 2020, mas não teve quórum. Uma segunda chamada foi realizada no dia 9 do mesmo mês, mas foi suspensa três vezes. Agora a nova data para que os credores possam apreciar e aprovar ou não o plano está marcada para o próximo dia 26.