Ao receber o prêmio, Itamar declarou que “Torto arado é uma história de amor à terra que me foi narrada muitas vezes, por conta de meu trabalho como servidor (público), com camponeses, trabalhadores rurais, quilombolas, indígenas, assentados, acampados, ribeirinhos e comunidades tradicionais como um todo, ao longo de 15 anos. Cada comunidade elabora esse sentimento em relação à terra de forma diferente, mas que atravessa suas vidas de uma maneira comum. (...) Este livro é um retrato – o meu retrato – do Brasil deste tempo em que vivo, um Brasil que tem uma profunda conexão, ainda, com o seu passado mal resolvido”. Pelo prêmio, Itamar levou R$ 120 mil.
O segundo lugar do prêmio foi para A visão das plantas, da portuguesa nascida em Angola Djaimilia Pereira de Almeida, editado em Portugal pela Relógio D’Água. Ela levou o prêmio de R$ 80 mil. E o terceiro lugar ficou com Carta à rainha louca (Alfaguara), da brasileira Maria Valéria Rezende, que recebeu R$ 50 mil.
A disputa pelo Oceanos foi apartada. Nesse ano, o prêmio recebeu 1.872 inscrições de obras editadas em dez países de língua portuguesa.
A cerimônia de premiação está disponível no canal do prêmio no YouTube.
O Prêmio Oceanos é realizado em parceria com o Itaú Cultural.