Agora, ele voltou a aparecer, desta vez, na Lista Nielsen PublishNews, aquela que apura os livros de autores nacionais mais vendidos em livrarias, lojas de autoatendimento e supermercados monitorados pelo instituto de pesquisa. Minhas plantas ficou na 17ª posição de Não Ficção.
Nesta categoria, estão outras duas novidades do mês. Do mesmo jeito que o livro de Carol Costa, ambos já apareceram na lista tradicional do PublishNews. Ocupando a 16ª posição, apareceu Meu livro da consciência (Gente), de Tadashi Kadomoto e, na lanterninha, As muralhas vão cair (Petra / Ediouro), o novo livro do padre Reginaldo Manzotti.
Ainda falando de Não Ficção, a categoria é liderada por Do mil ao milhão (HaperCollins), de Thiago Nigro, seguido por Pequeno manual antirracista (Companhia das Letras), de Djamila Ribeiro, e DNA da cocriação (Gente), de Elainne Ourives.
Já Ficção é liderada por O fim em doses homeopáticas (Globo Alt), de Igor Pires. O segundo lugar ficou com Textos cruéis demais para serem lidos rapidamente: Onde dorme o amor (Globo Alt), do coletivo literário TCD, do qual Igor faz parte, ao lado de Leticia Nazareth, Malu Moreira e Gabriela Barreira. Amoras (Companhia das Letras), do rapper Emicida e do ilustrador Aldo Fabrini, completa o pódio da categoria.
A categoria trouxe um único estreante, mas que, não é exatamente uma novidade. Trata-se de Ou isto ou aquilo, infantil de Cecília Meireles publicado originalmente em 1964 e hoje integra o catálogo da Global. A versão em capa dura já era figurinha certa em outros meses, mas agora, a versão em formato brochura conquistou o 18º lugar da categoria.
No mais, a lista de Ficção é um mais do mesmo: uma mistura de best-sellers nacionais, como Augusto Cury -– que emplacou três títulos: Prisioneiros da menta (HarperCollins), na quinta posição; O homem mais inteligente da história (Sextante), na nona, e O homem mais feliz da história (Sextante), na 13ª) -- e com figurões da literatura canônica nacional, como João Guimarães Rosa, com Grande sertão: Veredas (Companhia das Letras), em sexto lugar; Clarice Lispector, com A hora da estrela (Rocco), em sétimo e Todos os contos (Rocco), em 19º; Graciliano Ramos, com Vidas secas (Record), em oitavo e Angústia (Record), em 16º, e Jorge Amado, com Capitães da areia (Companhia de Bolso), em 12º.
Houve ainda espaço para autores contemporâneos, como Bernardo Carvalho, que emplacou Nove noites (Companhia de Bolso), na 10ª posição; Diogo Almeida, com Um anjo de mochila azul (Novo Século); Conceição Evaristo, com Olhos d´água (Pallas), em 14º; Paulo Coelho, com O alquimista (Paralela / Companhia das Letras), em 17º, e Carina Rissi, com Amor sob encomenda (Verus / Record), em 20º.
O Grupo Companhia das Letras ficou isolado no topo do Ranking das Editoras, com nove títulos. A Gente e a Sexta, com quatro, levou a prata. O bronze ficou dividido entre quatro editoras: Buzz, Globo, Grupo Editorial Record e Planeta, que emplacaram três títulos cada. A Ediouro (2), HarperCollins (2), Rocco (2), Grupo Editorial Global (1), LeYa (1), Novo Século (1), Pallas (1) e Somos Educação (1) também pontuaram neste mês.
