Juarez entrou para a história do livro no Brasil ao inovar em termos comerciais. A Brasilivros tinha uma pegada comercial mais agressiva que seus concorrentes da época e fez escola.
O velório e enterro, limitado ao círculo mais íntimo como mandam os tempos de pandemia, será na manhã desta quarta-feira (27), no cemitério Congonhas, em São Paulo.
Veja abaixo a repercussão da morte do distribuidor:
“Sr. Juarez foi uma pessoa muito cordata e correta. Foi professor de muita gente. Muitos dos ex-funcionários da Brasilivros montaram suas distribuidoras. Isso comprova que ele sabia ensinar” (Julio Cesar Cruz, sócio da Catavento)
"Não há quem trabalhe no mercado editorial que não conheça uma história ou não seja ele próprio parte de uma com o Juarez. Muito antes de sequer pensar em estar na posição de distribuidor tive a sorte de ter participado de muitas delas. Por isso que sinto que hoje que quem nos deixa não é apenas querido Juarez. A História do Livro teve algumas páginas arrancadas alguns anos atrás quando a Brasilivros foi tragada pela mudança dos tempos somada à ganância de alguns espertos. E agora nesses novos ventos sombrios que nos atingem, as folhas voaram e nos deixou sem saber como terminará este romance. Se não me engano o slogan da empresa era: 'Editoras editam, a Brasilivros distribui'. E os profissionais do livro acenam em adeus" (Gerson Ramos, diretor comercial da Planeta)
“Era um mito entre os livreiros” (Michel Ribeiro, da Inovação)
"Um ser humano excepcional e, um profissional que foi responsável pelo desenvolvimento da distribuição do livro no Brasil" (Waldiney Mendes Azevedo)
