Apanhadão: Prefeitura de SP deixa de publicar edital que financia livros inéditos
PublishNews, Redação, 04/11/2019
E mais: clássico moderno de Sandra Cisneiros vai sair no Brasil; Dublinense vende direitos do livro de Henrique Schneider para o mundo árabe e os números da Feira de Frankfurt

A Prefeitura de São Paulo deixou de publicar o edital que financia livros inéditos. Segundo o Painel das Letras, o edital municipal, criado em 2017, e que destinava verbas para escritores financiarem, imprimirem e lançarem novas obras não teve uma nova edição. Em nota, a prefeitura não deu prazo uma nova edição do edital e afirmou que a decisão de não tê-lo em 2019 visa "calibrar o investimento com outras ações". Entre elas, editais multilinguagem e o Festival Mário de Andrade, que ocorreu em outubro.

A coluna da Babel adiantou que o clássico moderno de Sandra Cisneiros vai sair no Brasil. Publicado originalmente em 1984, The house of Mango Street vai ganhar uma edição pela Dublinense. O romance conta a história da garota Esperanza, que vive num bairro latino de Chicago e não quer ser parte nem dessa vizinhança nem corresponder às nulas expectativas que o mundo tem para ela. Leitura obrigatória em muitas escolas e universidades americanas, o livro mostra a menina descobrindo o poder de inventar para si um futuro. A Dublinense também vendeu os direitos do livro Setenta, de Henrique Schneider que aborda a tortura no regime militar e que venceu o Prêmio Paraná de Literatura, para o mercado árabe. Quem vai publicar a obra por lá é a editora egípcia Sefsafa.

A Zahar publica em fevereiro, a versão infantojuvenil do best-seller Prisioneiros da geografia, do jornalista britânico Tim Marshall que explica a política global. E a coluna também trouxe os números da Feira de Frankfurt. As 34 editoras que participaram da feira como parte do projeto Brazilian Publishers (CBL – Apex), movimentaram cerca de US$ 890 mil em exportações. O número, que superou a estimativa inicial de US$ 700 mil (resultado de 2018), corresponde aos negócios fechados lá e a expectativa para os próximos 12 meses.

O Estadão também fez uma seleção de cinco livros para falar sobre a morte com as crianças. Entre as obras escolhidas estão A coisa brutamontes (Cepe), de Renata Penzani e ilustrado por Renato Alarcão; Harvey – Como me tornei invisível (Pulo do Gato), de Hervé Bouchard e Janice Nadeau; e A dobradura do Samurai (Moderna), de Ilan Brenman.

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[04/11/2019 06:00:00]