
A lei prevê que a assembleia pode aprovar, reprovar ou modificar o plano e a estratégia dos credores, segundo fonte ouvida pelo PublishNews, é a de forçar uma modificação do plano, considerado muito duro pelos credores.
Pelo que está no plano apresentado em fevereiro passado e em termos gerais, as dívidas serão pagas em 14 anos, com grande parte dos créditos transformados em debêntures não conversíveis em ações. Os credores quirografários – aqueles que emitiram boletos ou duplicatas; grande maioria dos casos envolvendo editoras – cujas dívidas não ultrapassem R$ 10 mil receberão integralmente os valores que serão pagos em até 30 dias da homologação do plano.
Os credores quirografários que ultrapassarem esse limite terão duas opções: ou optar por receber o montante de R$ 10 mil nos termos acima ou receber 5% do total da dívida em 14 anos em parcelas mensais, com carência de um ano e os 95% restantes serão pagos mediante a subscrição de debêntures, que serão emitidas 16 anos depois da homologação do plano.
A dívida total da empresa é de R$ 674 milhões.