
O ano que está chegando ao fim não foi fácil pra ninguém que trabalha com livro. Entre a falência da Laselva, as recuperações judiciais da BookPartners, da Cultura e da Saraiva, há quem conseguiu até crescer.
Foi o caso da Disal. Depois de passar o ano investindo em tecnologia, com vendas via app, WhatsApp, bot de atendimento e lançamento da Disal Digital – que permite que professores, escolas de idiomas e empreendedores abram sua “lojinha” para vender livros oferecidos pela Disal – a distribuidora dirigida por Francisco Canato apresentou crescimento tanto nas vendas nas suas lojas físicas quanto naquelas realizadas pelos canais digitais.
“Estamos criando instrumentos para tentar sair à frente. O mercado veio de um ano muito ruim, mas a Disal conseguiu passar por esse terremoto todo, ainda investindo, abrimos duas lojas novas, reformamos três e vamos abrir no ano que vem mais duas, com capital próprio”, disse Canato ao PublishNews. Ele disse que ainda não sabe onde serão as novas lojas, mas seguramente serão no Estado de São Paulo. “As distâncias não nos permitem operar”, comentou.
Entre 2017 e 2018, as vendas digitais da distribuidora cresceram 30% e já perfazem entre 15% e 18% do faturamento, segundo reportou Canato. Nas 19 lojas físicas da rede, o crescimento em unidades foi de 3%. “Para nós não foi um ano tão ruim”, completou o diretor.