Por e-mail, Carlos Frederico Graf Schaffgotsch, que dirige o centro, lamentou o fim das atividades dizendo que a falta de apoio e de patrocínios para os projetos foram preponderantes para a decisão. “Não recebemos mais nenhum apoio do Ministério das Relações Exteriores (MRE), embora tendo apresentado anualmente uma lista de projetos de primeira qualidade. Os patrocinadores foram desaparecendo também, porque esse gênero de financiamento acarreta desconfiança e uma 'escrutinização' trabalhosa desde que tudo aparentemente suspeita a corrupção e lavagem financeira. E, em decorrência da crise moral do Brasil, também a comunidade já não quer muito aparecer e se mostrar orgulhosa da nossa cultura”, disse.
Carlos Frederico observa ainda que Frankfurt é a cidade percentualmente mais multicultural da Alemanha com 44% da população tendo raízes estrangeiras. “Grande número de nações promove sua presença cultural neste centro metropolitano. Entre eles alguns da América Latina com menos recursos que o Brasil, porém com iniciativas exemplares. Assim também foi considerada (e invejada) durante vários anos a atuação do CCBF. De quatro anos para cá porém a situação mudou”, lamentou.