Nas notícias desse final de semana, a Folha publicou uma matéria sobre a movimentação de grandes grupos educacionais como Kroton, Ser Educacional e Ânima, de começar a investir em parcerias com startups. Segundo a matéria, o movimento tem uma justificativa prática: a quantidade de novatas do setor, conhecidas como edtechs, tem crescido. A Kroton, por exemplo, anunciou uma parceria com o Cubo Itaú e inaugurou um andar de educação no prédio do Cubo com a presença já de uma edtech, a Blox, que desenvolve um sistema chamado de gamificado (ou seja, a partir de jogos) de educação por competências.
A Painel das Letras anunciou que a obra do filósofo, ensaísta, tradutor e crítico, Aurélio Buarque de Holanda passa a ser representada pela agente literária Marianna Teixeira Soares. A ideia da mudança é resgatar a obra dele menos conhecida, para além do clássico dicionário.
Ainda na coluna, a Lote 42 prepara uma tiragem única de mil exemplares do livro Nove meses, do designer e escritor Gustavo Piqueira. A novidade é que o livro trará um globo de resina com um ou mais insetos mortos. Para finalizar, o Prêmio Sesc terá uma parceria com o Festival de Óbidos, em Portugal, e irá realizar um debate com ganhadores do troféu.
No Estadão, a coluna Direto da Fonte trouxe uma entrevista com a bióloga Débora Pires, expert sobre o acervo do Museu Nacional, destruído por um incêndio na última semana. Na conversa Débora lembra que junto com o material perdido está a Biblioteca Francisca Keller, que acumulava 35 mil títulos em antropologia e que era uma referência de peso para os pesquisadores. A bióloga também lembra que as atividades de pesquisa acadêmica continuam e que essa atividade fora do museu, chama a atenção a raridade de publicações sobre ele no universo editorial do país.
Na coluna da Babel, destaque para a editora carioca Circuito, que apresenta no final de outubro, na Casa Plana, a coleção Trás-os-mares, dedicada à literatura portuguesa contemporânea. A série começa lançando os romances A loucura branca, de Jaime Rocha; Noturno Europeu, de Rui Nunes; Até o ano que vem em Jerusalém, de Maria da Conceição Caleiro; e Adoecer, de Hélia Correia. A coluna anunciou também que o livro Amora, de Natalia Borges Polesso, em que os contos são protagonizados por lésbicas, teve os direitos vendidos pela Dublinense para a AmazonCrossing – braço editorial da Amazon dedicado a publicar, em inglês, literatura estrangeira.
N’O Globo, o coleguinha Ancelmo Gois adiantou que a Casa Rui Barbosa e o Instituto Moreira Sales lançam nesta quarta o site cronicabrasileira.org.br, que irá reunir 2,6 mil crônicas de nomes como Clarice Lispector, Rubem Braga, Otto Lara Rezende e Rachel de Queiroz.