
O comunicado foi postado nas redes sociais e logo se viralizou.
Diante da repercussão negativa, o Sesi Rio decidiu invalidar o comunicado e, em nota enviada à redação do PublishNews, disse que “A Escola Sesi de Volta Redonda cometeu um erro ao anunciar livro opcional à obra”. A instituição reconhece o equívoco no tratamento do assunto e informa que não mais será adotado um livro adicional, como previa o comunicado distribuído aos pais.
Na mesma nota enviada à imprensa, o Sesi Rio diz cumprir a Lei de Diretrizes e Bases da Educação, que tornou obrigatório o estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena nas escolas brasileiras. “O Sesi Rio está empenhado e comprometido com a questão da diversidade cultural, tanto que adotou em todas as suas unidades, a referida obra como livro paradidático na disciplina de História. Diante do questionamento de alguns pais se precipitou, de forma equivocada, ao permitir a troca da obra para aqueles interessados, procedimento que foi revisto”, completou.
O Sesi se compromete ainda a realizar uma reciclagem com toda a sua equipe pedagógica para evitar que equívocos como este se repitam.
Também em nota, a Liga Brasileira de Editoras (Libre), da qual a editora Mazza faz parte, disse o primeiro comunicado não era "era condizente com o espírito democrático e igualitário que deve nortear a educação, do nível básico ao universitário" e que está e estará sempre atenta na defesa da bibliodiversidade, da liberdade e da igualdade de expressão. "Seguiremos acompanhando este caso de perto, seus desdobramentos e outros casos semelhantes que porventura venham a surgir", completou.
Veja abaixo a íntegra do comunicado enviado aos pais.
