Uma história de dor, amor e autodescoberta
PublishNews, Redação, 08/06/2017
Em ‘Somos guerreiras’, publicado pela Intrínseca, autora conta como teve que enfrentar os próprios demônios para superar a obsessão pela vida perfeita

Um marido lindo e atencioso, filhos encantadores, o reconhecimento pelo sucesso profissional. O que mais Glennon poderia querer? A resposta é: mais, muito mais. Ela queria não ter tantas dúvidas, queria se comunicar melhor com o marido, queria apagar de sua história a bulimia e o alcoolismo, queria se encaixar nos padrões. Mas o que parece a maior das tragédias acaba se tornando a grande chance de Glennon. A crise conjugal traz à tona seus velhos demônios e a obriga, pela primeira vez, a encarar francamente as questões que antes foram apenas sublimadas. Glennon se volta para si mesma em busca da própria voz: não a da jovem perfeita que ela um dia quis ser, não a da esposa cujo relacionamento fracassou, não a da mãe abnegada, mas, sim, a voz da mulher de verdade que sempre existiu por trás de todos esses papéis. Glennon Doyle Melton é a mulher que talvez você conheça, a vizinha, a colega, a irmã de um amigo. Talvez seja você. Somos guerreiras (Intrínseca, 320 pp, R$ 24,90) revela não só a história de Glennon, mas a guerra diária travada pela mulher que busca simplesmente ser quem ela é - um relato corajoso que chama a atenção para o fato de que nascer mulher e existir plenamente é quase um ato revolucionário.

[08/06/2017 07:00:00]