Dezoito votos, conseguidos em um único escrutínio, elegeram Edmar Bacha como o novo imortal da Academia Brasileira de Letras (ABL). O escritor e economista que integrou a equipe que concebeu e implantou o Plano Real ocupará a cadeira de número 40, deixada por Evaristo de Moraes Filho, falecido em julho passado. Os ocupantes anteriores da cadeira 40 foram: Eduardo Prado (fundador) – que escolheu como patrono o Visconde do Rio Branco –, Afonso Arinos, Miguel Couto e Alceu Amoroso Lima. Mineiro, Bacha é autor de inúmeros livros e artigos em revistas acadêmicas brasileiras e internacionais. Seu último livro é Belíndia 2.0: fábulas e ensaios sobre o país dos contrastes (Civilização Brasileira, 2013). Atualmente, está organizando um novo livro com o título: O fisco e a moeda: ensaios sobre o Tesouro Nacional e o Banco Central, que será publicado ainda este ano. Foi professor de economia em diversas universidades no Brasil e no exterior. No setor público, foi pesquisador no IPEA, presidente do IBGE e presidente do BNDES. No setor privado, foi consultor sênior do Banco Itaú BBA e presidente da Associação Nacional dos Bancos de Investimentos. Bacha concorreu à cadeira 40 com Eros Grau, Raimundo Carrero, Carlos Alves Jr., William Douglas, Felisbelo da Silva e Eliana Machado.