
No período, a balança comercial do setor registrou superávit de US$ 21,8 milhões graças a um incremento das exportações que fecharam o trimestre em US$ 78,3 milhões, crescimento de 14% em comparação ao mesmo período do ano passado. Já as importações registraram queda de 15%, encerrando o trimestre com US$ 56,5 milhões. Mas, Ceregato observa que uma recuperação mais expressiva do setor dependerá da retomada da demanda interna. “É baixo o peso do setor externo na indústria como um todo, e nas gráficas, particularmente”, pontuou.
Com esse novo cenário, a entidade reviu a sua estimativa de queda neste ano. De acordo com os novos cálculos da Abigraf Nacional, a indústria gráfica deve fechar o ano com queda de 3% e não mais de 10%, como era esperado.
As melhoras nos resultados impactaram também o Índice de Confiança do Empresário da Indústria Gráfica. Segundo o levantamento da Abigraf Nacional, numa escala de 0 a 100, o empresário do setor está 43,9 confiante. O indicador teve aumento de 2,8 pontos percentuais em relação ao trimestre anterior.