
Levi Ceregato, presidente da entidade, encaminhou cartas aos dirigentes das entidades IBÁ (Indústria Brasileira de Árvores) e Andipa (Associação Nacional dos Distribuidores de Papel), manifestando a preocupação do setor com o aumento que deve valer a partir deste mês.
“Os principais prejudicados serão os consumidores e a sociedade, pois o impacto será direto nos preços de itens fundamentais, como livros, revistas e embalagens de papel-cartão, amplamente utilizadas em medicamentos e alimentos”, observa.
Ceregato lembra que, em 2015, o insumo já tinha sofrido reajuste de 12%. “Assim, torna-se demasiadamente oneroso o custo produtivo da indústria gráfica, num momento de recessão econômica e retração dos mercados”, ponderou. “É preciso considerar, ainda, que se mantém o imposto de importação e que o dólar elevado dificulta as compras externas do insumo. Nesse contexto, as gráficas ficam sem alternativas para buscar matéria-prima a preços capazes de impedir o reajuste dos impressos, em prejuízo da sociedade”, concluiu.