Pequim confirma prisão de editores de livros desaparecidos desde o ano passado
PublishNews, Redação, 10/02/2016
Pessoas próximas aos editores acreditam que prisão está relacionada ao lançamento de livro que fala da vida amorosa do líder chinês Xi Jinping

Em outubro do ano passado, funcionários da editora chinesa Mighty Current sumiram misteriosamente. Parte do mistério acaba de ser desvendado, quando a polícia de Pequim assumiu que três editores da casa que publica livros desconfortáveis ao regime chinês estão presos. As autoridades policiais do país confirmaram que Lui Por, Cheung Chi Ping e Lam Asa Kee foram detidos por estarem “envolvidos em atividades ilegais” e sob investigação. Em nota, a Anistia Internacional repudiou a atitude classificada pela ONG como um “total desrespeito” ao Estado de Direito. "As autoridades chinesas devem parar a sua estratégia de cortina de fumaça e dar uma explicação coerente e completa", declarou William Nee, representante da China na organização. A medida, avaliam os especialistas, fere a lei que proíbe a atuação da polícia de Pequim no território de Hong Kong, onde a editora está sediada. Pessoas próximas aos editores dizem que a prisão está relacionada ao lançamento de um livro sobre a vida amorosa do líder chinês Xi Jinping, do escritor chinês radicado nos EUA Nuo Xi.

[09/02/2016 12:30:24]