De cara, chama a atenção para dois aspectos: a inclusão do formato ePub para os livros acessíveis – antes era aceito apenas o formato Mec-Daisy e a diminuição do número de páginas dos livros. Em um comparativo rápido entre o PNLD 2015 – última compra para Ensino Médio -- e o 2018, percebe-se uma diminuição considerável no número máximo de páginas dos livros. Tomando o livro do professor do componente curricular de Matemática como exemplo, percebe-se que, em 2015, o número máximo de páginas exigido pelo FNDE era de 512 páginas. Em 2018, caiu para 388. No livro do aluno, o número máximo de páginas caiu de 320, em 2015, para 288, em 2018.
O minguamento dos livros afeta diretamente o faturamento das editoras. É que a composição dos preços dos livros é feita com base no número de cadernos que o livro tem. Uma fonte ouvida pelo PublishNews que prefere não ser identificada disse que já havia esse movimento de diminuição do número de páginas dos livros, mas que, nesse ano, a redução foi drástica. “Essa redução está causando pânico nas editoras”, disse ao PublishNews. Além da queda no faturamento, ela acredita que a acomodação dos conteúdos no número reduzido de páginas será uma missão quase impossível.
A Associação Brasileira de Editores de Livros Escolares (Abrelivros) marcou uma reunião nesta quarta-feira (16) para analisar o edital. Clique aqui para ter acesso ao edital.