
Orlando Prado, gerente comercial da Aleph, acredita que os e-books vão representar 8% do faturamento total da editora | © Divulgação
Em 1968, Arthur C. Clarke e Stanley Kubrick levaram para o cinema o que viria a ser, anos depois, um tablet. Em 1984, William Gibson criou o termo ciberespaço e imaginou um mundo todo interconectado pela internet. Mas foi só em 2015, que a Aleph, casa desses três autores no Brasil, decidiu comercializar livros digitais. A editora especializada em cultura pop e ficção científica começa, nesta quarta-feira (16), comercializar livros no formato digital. De cara, serão postos à venda 40 títulos entre os quais estão clássicos como
2001: uma odisseia no espaço (32,40), de Arthur C. Clarke;
Eu, robô (R$ 23,90)
, de Isaac Asimov
; Laranja Mecânica (R$ 21,60)
, de Anthony Burgess;
O Planeta dos Macacos (R$ 21,60), de Pierre Boulle,
e
Jurassic Park (R$ 29,90)
, de Michael Crichton
. O preço, segundo informou a editora, é 40% menor se comprado ao preço do livro em papel. O desconto é um pouco maior do que o praticado por outras casas. O cuidado da editora com o projeto gráfico e com o acabamento dos livros em papel explicam um pouco essa diferença.
“Nosso público é muito consumidor de novas tecnologias. Por isso, estamos bastante empolgados com lançamento dos e-books da editora. De forma geral, os livros digitais não representam mais de 2% de participação nas vendas das editoras. Inicialmente, temos como objetivo que os e-books representem 8% do faturamento total da editora”, comenta o gerente comercial da Aleph, Orlando Prado.
Os livros, que são distribuídos pela Bookwire, estarão disponíveis nas principais lojas virtuais como a Amazon, Google Play, Livraria Cultura, e todas as obras estão disponíveis em formatos compatíveis com os principais e-readers.