SNEL e a carta das entidades
PublishNews, Leonardo Neto, 27/08/2014
Presidente da entidade diz que achou a carta muito longa e apresentará em breve versão reduzida

As tentativas de reunir as entidades representativas da cadeia produtiva do livro em torno de uma pauta de reinvindicações comum continuam rendendo pano pra manga. Ontem, ABDL, Abeu, ANL e CBL informaram que a carta assinada pelas quatro entidades já estavam nas mãos das equipes dos presidenciáveis Aécio Neves, Dilma Rousseff e Marina Silva. Ficaram de fora, ABDR, Abrelivros, Libre e SNEL. O PublishNews, na tarde de ontem, conseguiu falar com Sônia Jardim, presidente do SNEL , e ela explicou as razões de a entidade ter ficado de fora. “Nós achamos a carta muito longa, com muitos pontos e pouco foco. A nossa ideia era propor uma versão mais curta e objetiva, mas eles estavam com o prazo apertado por conta da visita dos presidenciáveis à Bienal de São Paulo”, disse a presidente. A carta apresentada aos candidatos tem nove páginas e 17 reinvindicações. “Estamos finalizando nossa carta, com três páginas, com três ou quatro pontos. Queremos poucas coisas, mas coisas que possam acontecer”, disse Sônia Jardim. Além disso, Sonia queixou-se de erros na redação da carta. O documento assinada pelas quatro entidades e já entregue aos presidenciáveis tem, em seu segundo parágrafo, a informação: “A primeira associação, fundada em 20 de setembro de 1946, foi a Câmara Brasileira do Livro (CBL)”. “A carta começa com erro já no início. O SNEL foi fundado antes da CBL, em 1941”, disse Sonia ao PublishNews. Sonia se posicionou ainda acerca da Lei do Preço Único, encampada pelas entidades que subscrevem o documento. “A Lei do Preço Único é um assunto que a gente precisa estudar mais. O tema não está maduro para saber se é válido ou não. O que falei para as outras entidades é que o SNEL está disposto a conhecer melhor antes de qualquer posicionamento”, disse a presidente.

[27/08/2014 00:00:00]