Em O homem que amava muito os livros (Seoman, R$ 29,90), o que é apenas um meio que permite ao leitor vivenciar tais emoções, torna-se protagonista em um enredo que resgata uma perseguição real entre um ladrão de livros apaixonado e um detetive persistente, revelando os bastidores dos colecionadores literários. A reportagem com cara de romance policial escrita pela jornalista americana Allison HooverBartlett conta a história de John Gilkey, que entre 1999 e 2003 usou diversos números de cartões de crédito adquiridos irregularmente em seu trabalho em uma loja de departamentos para roubar algo perto de US$ 300 mil em livros raros. Por todos esses anos, foi seguido e investigado pelo bibliodetetive Ken Sanders. O terceiro personagem que se destaca na trama é a própria autora que, envolvida pelo fascínio do universo dos colecionadores de livros raros, dos bibliófilos e bibliomaníacos, tenta compreender o perfil psicológico de Gilkey.