Uma IA guiando o museu do século XXI
PublishNews, Redação, 15/05/2025
Obra faz percurso narrativo pela história da humanidade e sua relação com a tecnologia

Ano 2100: o Museu do Século XXI abre suas portas para revelar uma jornada fascinante pela história da humanidade e sua relação com a tecnologia. A narradora, uma inteligência artificial, nos guia pela exposição permanente, tecendo uma reflexão crítica e poética sobre a teia que conecta a humanidade às ferramentas que criamos. Mais do que uma exposição, o museu se transforma em um espaço para grandes debates contemporâneos, abordando temas como identidade, ética, progresso e o futuro da nossa espécie. Em Membrana (Relicário, 200 pp, R$ 68,90 – Trad.: Michelle Strzoda), de Jorge Carrión, o leitor é apresentado a um futuro onde avatares digitais circulam, interagem e até mesmo consomem em um espaço de realidade virtual e aumentada. Essa visão, que pode soar como ficção científica distópica, encontra ecos no metaverso idealizado pelo Facebook, prenunciando um futuro que pode estar mais próximo do que imaginamos. Através da voz dessas “entidades digitais”, nos vemos imersos em um mundo onde nós, seres humanos, nos encontramos em uma rede que transcende, em uma realidade na qual o físico e o digital se dissolvem e coexistem.

[15/05/2025 07:00:00]