Apenas cinco editoras concentram os títulos finalistas do Prêmio Portugal Telecom deste ano, anunciados ontem, 09/09. A Companhia das Letras publicou metade dos livros na lista, ou seja, 6 dos 12 livros indicados. Cosac Naify e Record têm dois livros finalistas cada e Alfaguara um finalista. A única editora mais independente e de pequeno porte é a Grua Editora, lançada em 2008 em São Paulo, que teve um livro seu finalista na categoria conto. O escritor Valter Hugo Mãe, que levou o prêmio ano passado pelo A Máquina de fazer espanhóis, está também entre os finalistas, com O filho de mil homens (ambos da Cosac). A curadoria do prêmio é da coordenadora Selma Caetano, Antonio Carlos Secchin (curador da categoria poesia), Luiz Ruffato (curador da categoria romance) e Marcelino Freire (curador da categoria conto/crônica). O vencedor de cada categoria ganha o montante de R$ 50 mil, e quem levar o Grande Prêmio Portugal Telecom recebe mais R$ 50 mil.
Os quatro livros finalistas da categoria poesia são:
Formas do nada, de Paulo Henriques Britto (Companhia das Letras)
Porventura, de Antonio Cícero (Record)
Sentimental, de Eucanaã Ferraz (Companhia das Letras)
Um útero é do tamanho de um pulso, de Angélica Freitas (Cosac Naify).
Na categoria romance, os finalistas são:
A máquina de madeira, de Miguel Sanches Neto (Companhia das Letras),
Barba ensopada de sangue, de Daniel Galera (Companhia das Letras),
O filho de mil homens, de Valter Hugo Mãe (Cosac Naify)
O sonâmbulo amador de José Luiz Passos (Alfaguara).
Finalmente, os quatros finalistas na categoria contos são:
A verdadeira história do alfabeto, de Noemi Jaffe (Companhia das Letras)
Essa coisa brilhante que é a chuva, de Cíntia Moscovich (Record)
O tempo em estado sólido, de Tércia Montenegro (Grua Editora)
Páginas sem glória, de Sérgio Sant´Anna (Companhia das Letras)