O livro Ágape (Globo), de padre Marcelo, segue na frente como o livro mais vendido do Brasil pela 38º semana. Com 6.134 exemplares vendidos apurados na semana, não se pode chamar de ruim sua performance. Mas chama a atenção o fato de que a distância do maior best-seller brasileiro em relação aos outros livros da lista vem diminuindo. Esta semana, por exemplo, Ágape não vendeu nem o dobro do segundo colocado, A guerra dos tronos (Leya), de George R. R. Martin, com 3.168 exemplares vendidos. A última vez que o segundo colocado conseguiu uma vendagem de pelo menos 50% dos exemplares do livro do amor foi na lista publicada em 29/10/2011. Desde então, tem sido comum ver o líder da lista vender até cinco vezes mais que o segundo colocado.

Na lista de ficção, A guerra dos tronos reconquistou a primeira colocação, e como o Guia politicamente incorreto da história do Brasil (Leya), de Leonardo Narloch, manteve a liderança em não-ficção, a editora luso-paulistana Leya emplacou sua segunda dobradinha nas listas de ficção e não-ficção. Em não-ficção, merece ainda destaque a estreia em sexto lugar de Muito além do nosso eu (Companhia das Letras), de Miguel Nicolelis.

A lista infanto-juvenil segue com O herói perdido (Intrínseca), de Rick Riordan, na liderança. Já os livros da PI Kids e CEDIC, que tinham dominado a lista na semana passada, perderam força e apenas três títulos da primeira se sustentaram na lista, ainda assim com vendagens bem menores.

Miriam Leitão manteve a liderança na lista de negócios com seu A saga brasileira (Record) e a lista de autoajuda continua do padre e ninguém tira.

No ranking de editoras, a Record emplacou 10 títulos e se aproximou da Sextante com seus 13 livros na lista. A terceira colocação foi dividida pela Ediouro e pela Novo Conceito, cada uma com 7 títulos na lista.

Com a publicação desta lista, foi fechada a lista de mais vendidos do mês de junho. Vale a pena conferir os livros mais vendidos do mês de cada categoria e o ranking mensal de editoras, onde a distância entre a primeira e a segunda colocada é cada vez menor. O mesmo vale para o ranking anual de editoras, onde apenas três títulos separam as duas primeiras colocadas na corrida pelo título de editora com o maior número de títulos na lista do PublishNews.