Xico Sá lança hoje (7), às 19h, Chabadabadá - Aventuras e desventuras do macho perdido e da fêmea que se acha (Record, 184 pp., R$ 37,90), na Livraria Cultura - Loja Record do Conjunto Nacional (Av. Paulista, 2073 - Bela Vista - São Paulo/SP).
O macho está perdido - no mato sem cachorro ou GPS- diante da modernidade da fêmea? Motivo de conferências, fóruns, jornadas psicanalíticas, seriados e muita filosofia de botequim, a pergunta que não quer calar é o tema instigante deste volume de crônicas e contos. Rindo da sua própria tragicomédia, Xico Sá ironiza a perdição masculina e faz a sua devoção às moças - beijar pés, afinal de contas, é a sua atitude predileta na vida boêmia.
Chabadabadá, referência à trilha do filme Um Homem, Uma Mulher, de Claude Lelouch, reúne apenas personagens reais. Da lolita à afilhada de Balzac, do homem-jurubeba -criatura em extinção- ao sensível metrossexual. O livro tem ilustrações, ao melhor estilo pulp-fiction, do mestre Benício, autor dos principais cartazes da pornochanchada brasileira nos anos 70 e 80.
Apaixonado pela alma encantadora dos bares e das ruas, Xico narra segredos da prosa e do sentimento dos marmanjos, fornecendo um guia precioso para as mulheres entenderem os tempos de “homens frouxos”, como define Xico Sá.