Mesmo com a chegada do Kindle, da Amazon, e do iPad, da Apple, entre outros gadgets, a produção de livros impressos continua forte no País. A Garimpo Editorial, por exemplo, planeja lançar, somente este ano, mais de 40 títulos no formato convencional. De acordo com o publisher Gregory Pek, a Garimpo vai imprimir, nos próximos dois meses, mais de 5 milhões de páginas de títulos.

Entre eles estão O cristianismo é bom para o mundo?, de Christopher Hitchens e Douglas Wilson; A grande lacuna, de Richard Stearns; Um milhão de quilômetros em mil anos, de Don Miller; Peregrinos do novo século, de Leonard Sweet; Encontros sagrados, de Tamara Parks; Viva o equilíbrio, de Pat Gelsinger; Efeito Borboleta, de Glenn Packiam; Cócegas no raciocínio, de João Montanaro; e Anarquia e cristianismo, de Jacques Ellul.

O número pode parecer agressivo, mas ele entra para a lista do consumo cultural consciente, já que as obras são impressas em papéis produzidos por indústrias que trabalham apenas com matéria-prima de reflorestamento. São ações desse tipo que, além de movimentar a economia, oferecem retorno ambiental. Elaine dos Santos, também publisherda Garimpo Editorial, reforça que a filosofia está presente no dia a dia da equipe e em cada ação de marketing. “Nossos brindes, como bloquinhos de papéis, são impressos com tintas a base de óleo vegetal natural, e o papel utilizado é produzido com árvores plantadas para esta finalidade.”

Até a simpática caixinha de lápis oferecida pela editora em eventos especiais segue esse princípio. Desde sua fundação, a editora aderiu à Green Press Initiative, organização empenhada em promover padrões sustentáveis de produção e consumo de livros e jornais e dos processos das indústrias de papéis.