Nascida em Recife e criada na terra do Tio Sam, Frances de Pontes Peebles voltou ao Brasil em meados de 2009 para cuidar da fazenda de café da família em Taquaritinga do Norte, no agreste de Pernambuco. Ainda nos EUA, queria escrever uma história cheia de personagens, como num romance vitoriano, ambientado no sertão dos anos 1930, e conseguiu. É A costureira e o cangaceiro (Nova Fronteira, 624 pp., R$ 69,90) – escrito originalmente em inglês e publicado primeiro nos EUA e já publicado na Alemanha, em Israel e na França – que conta a história de Emília e Luiza, que nasceram na pequena Taquaritinga do Norte e lá aprendem desde cedo o ofício da tia, a melhor costureira da região. Mas suas vidas tomam caminhos inesperadamente opostos. Luzia é incorporada a um bando de temíveis cangaceiros e vai viver com eles no sertão. Emília encontra no casamento a sua passagem para a tão sonhada vida na capital, o Recife. Sertão e cidade desafiam as irmãs a se transformarem, mas o laço que as une não se abala com as mudanças, e elas farão de tudo para tentar proteger uma à outra. “A Frances realmente é um fenômeno. Seu livro nunca perde o ritmo, e do meio para o final fica eletrizante. Parece uma veterana, em seu livro de estréia”, analisa Claufe Rodrigues, jornalista da GloboNews. E vai ao ar na telinha da GloboNews hoje, 10/12, às 21h30, o programa Espaço Aberto Literatura com Frances Pontes Peebles, feito por Claufe em Taquaritinga do Norte. Após a exibição, o programa fica disponível na internet (além das reprises do programa).