A divisa do futebol-força pode ser identificada na crítica de Ferruccio Valcarregio, então treinador da Fiorentina, às atuações de Sócrates no campeonato italiano. “Precisamos de um jogador que corra e não que pense”. Ao contrário dessa concepção que pretende desvincular o ato de jogar do ato de pensar e reduzir o trabalhador da bola à condição de mero comandado dos especialistas que o cercam e dirigem o projeto de A democracia Corinthiana - Práticas de liberdade no futebol brasileiro (EDUC, 510 pp., R$ 50) empreende a luta para reconciliar corpo e alma. A ideia é religar o atleta ao cidadão, reunir a dimensão estética do futebol-arte à dimensão ética do futebol como prática de liberdade. O livro será lançado na segunda-fera, 25 de maio, na Livraria Cortez (Rua Bartira, 317 – Perdizes. São Paulo/SP. Tel.: 11 3873-7111), a partir das 19h.
