Hino tocado à gaúcha em Porto Alegre
PublishNews, 29/10/2007
O hino era brasileiro, mas a gaita era gaúcha. A execução no Hino Nacional na abertura da 53ª Feira do Livro de Porto Alegre, na última sexta-feira, 26/10, já apresentava o teor do simpático evento porto-alegrense: era um evento gaúcho. E como tal os versos de Olavo Bilac e a melodia de Francisco Braga deveriam ser acompanhadas por um trio de acordeões e gaitas, no melhor estilo dos pampas. Ao final do evento, o Hino do Estado do Rio Grande do Sul seria cantado à capela. Entre os dois hinos, diversos discursos de autoridades e personalidades do livro. Waldir da Silveira, presidente da Câmara Rio-grandense do Livro, aproveitou para pedir à governadora Yeda Crusius que não se esqueça dos livros. "Por favor, vamos investir na leitura, nos livros, na sabedoria dos gaúchos", conclamou Silveira. Durante o evento o patrono do evento em 2006, Alcy Cheuche, passou o bastão para o escritor Antonio Hohfeldt, declarando: "O maior prêmio literário do Rio Grande do Sul é ser patrono da Feira de Porto Alegre". Hohfeldt, ao receber o honroso título de patrono, lembrou a popularidade do cargo. "Em 10 dias de pré-feira, minha cara ficou mais conhecida do que em quatro anos de governo do Estado", declarou o escritor, lembrando seus tempos de vice-governador.
[29/10/2007 01:00:00]