Historiadora conta os segredos de diamante maldito
PublishNews, 15/09/2006
Em 1570, na Índia, começa a trajetória de uma das mais famosas gemas do mundo: o diamante Sancy. Com 55.232 quilates, essa jóia brilha numa trajetória de guerras, intrigas e ostentação, fragilidades e loucuras de monarcas, lordes e homens abastados que a possuíram, desejaram e mataram para obtê-la. Em O diamante maldito (Record, 406 pp., R$ 49,90, trad. Alexandre Martins), a historiadora Susan Ronald refaz os caminhos dessa pedra e mostra como seu fascínio tem pouco a ver com o tamanho e a incomum coloração. O verdadeiro encanto do Sancy vem de quem o possuiu, quem o ambicionou, e de como ele influenciou o curso da história da Europa. Desde o final do século XIV até 1661, foi o maior diamante branco da cristandade, sempre provendo seu proprietário com a forma de riqueza mais segura e concentrada. Mais: Sancy tinha a fama de conferir invencibilidade àqueles que o possuíssem.
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