Do Rio Grande do Sul para o mundo
PublishNews, 31/08/2005
O escritor Caio Riter chegou à cerimônia de entrega do do 1º Prêmio Barco a Vapor de Literatura Infantil e Juvenil sem saber que seria anunciado o vencedor pela obra O Rapaz que Não Era de Liverpool. Os diretores das Edições SM preferiram informar apenas que ele estava entre três finalistas quando o convidaram para o evento. Gaúcho, nascido em Porto Alegre em 1962, Riter é doutor em Literatura Brasileira pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, além de jornalista e professor. Já publicou 11 livros em sua carreira, sempre em editoras gaúchas com distribuição limitada à região Sul. Seu último livro publicado foi o juvenil Debaixo do Mau Tempo, lançado em abril pela Artes e Ofícios. Até o fim do ano, mais um livro de sua autoria, o infantil Um Fusquinha Cor-de-rosa, deverá chegar às prateleiras brasileiras pela editora Paulinas. Riter explicou, em seu discurso de agradecimento, que no início não pensava em escrever para crianças, mas sonhava com a literatura adulta. Sua esposa, no entanto, sempre o incentivou a escrever para os pequerruchos e, quando engravidou, o escritor resolveu dar-lhe um presente especial e escreveu o infantil O Fruto Verde, em homenagem àquela que seria a mãe de seus filhos. O livro, que marcou o início de sua carreira "infantil", foi publicado em uma edição caseira e Riter não pretende editá-lo comercialmente. Apesar de pouco conhecido no eixo Rio-São Paulo, este não foi o primeiro prêmio que Caio Riter recebeu. Em 2004, o escritor gaúcho faturou o Prêmio Açorianos de Literatura Infanto-Juvenil com a obra A cor das casas findas, publicada pela WS Editora. Riter informa que ainda tem alguns originais infantis na gaveta e que já escreveu um outro livro juvenil depois de O Rapaz que não Era de Liverpool. As obras seguem à espera de um editor. (Foto: Eliana Assumpção)