Participantes de videoconferência do MinC exigem representatividade regional
PublishNews, 23/02/2005
Porto Alegre, Curitiba, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília, Salvador, Recife, Fortaleza, Belém. Foram estas as cidades-sede da videoconferência organizada ontem, 22/2, pelo Ministério da Cultura (MinC) para discutir a Câmara Setorial do Livro e Leitura (CSLL). O evento, coordenado de Brasília pelo coordenador do Plano Nacional do Livro e Leitura, Galeno Amorim, e por Juca Ferreira, secretário executivo do MinC, começou às 9h30 e permitiu que cada capital tivesse 10 minutos para expor suas idéias e críticas sobre a CSLL. A videoconferência foi acima de tudo participativa, pois a palavra foi concedida (por um minuto) a praticamente todos que quiseram usá-la. O apoio à criação da CSLL foi geral e unânime, embora houvesse críticas pontuais à composição da câmara e a sua proposta de ação. (O PublishNews disponibilizou neste link a composição e a proposta de ação da CSLL). De maneira geral, exigiu-se uma maior participação regional. O Rio Grande do Sul, representado por Waldir da Silveira, presidente da Câmara Rio-Grandense do Livro, observou que "falta na composição da CSLL uma participação mais regional" e sugeriu que a CBL e o SNEL criassem um conselho de entidades regionais, o que seria uma maneira das aspirações regionais chegarem a Brasília. A questão da representatividade regional encontrou eco em praticamente todas as capitais. No Ceará, Mileide Flores, presidente do Sindilivros (Sindicato do Comércio Varejista de Livros do Estado do Ceará), defendeu a existência de sub-câmaras regionais. Em Belém, os participantes apoiaram a idéia das sub-câmaras e lembraram a pouca participação amazônica. Já os representantes de Curitiba pediram representatividade estadual, além de regional. No final do evento, Juca Ferreira se mostrou sensibilizado com a questão da participação regional. "Acho que precisamos ter no mínimo um representante de cada região na CSLL", afirmou. "No entanto, não existe representatividade absoluta, e é preciso paciência, pois não sairemos de uma ausência de participação para uma participação 100% representativa de uma vez", lembrou o secretário executivo do MinC.
[23/02/2005 00:00:00]