Registro I
PublishNews, 24/12/2004
Sem dúvida, a sanção presidencial da lei que isenta o livro de PIS/Cofins, na última quarta-feira, foi uma grande vitória do mercado editorial. Sem dúvida, o processo correu em tempo recorde pela Câmara e pelo Senado. Sem dúvida, a atuação de Galeno Amorim, coodenador do Fome de Livro, e das atuais lideranças de entidades como SNEL, CBL e Libre também foram fundamenais. Isto deixa, no entanto, a falsa impressão de que a luta pela desoneração do livro no Brasil é um processo recente. Nada mais falso. Há alguns anos, entidades e líderes do setor editorial vinham batalhando pela completa isenção fiscal do livro no Brasil. Entre as pessoas que lutaram por isto e que hoje estão fora dos holofotes, destaca-se o editor Raul Wassermann, ex-presidente da Câmara Brasileira do Livro. Durante seus dois mandatos à frente da entidade, Wassermann se empenhou, entre outras coisas, na causa da desoneração do livro. Presente no Palácio do Planalto, na última terça-feira, Wassermann também era um dos responsáveis por este verdadeiro presente de Natal que um Papai Noel barbudo, mas chamado Lula, deu ao mercado editorial.
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