Resistência, parte II
PublishNews, 05/10/2004
Paris, 11 de novembro de 1940. Uma multidão formada por estudantes e profissionais liberais toma a Praça da Étoile para protestar contra a ocupação alemã. Entre tiros e brados de "Viva a França", o jornalista Bertrand Renaud de Thorenc e a etnóloga Geneviève Villars se refugiam em um canto reservado da Avenida Champs Elysées e têm uma noite de amor. Dando continuidade à história narrada em A sombra e a noite, assim começa A chama não se apagará (Bertrand Brasil, 336 pp., R$ 39) - a segunda parte de Os patriotas, o novo e aclamado épico de Max Gallo. Apesar de ter proporcionado o reencontro do casal, a manifestação é apenas o primeiro passo de uma longa e dolorosa caminhada através da Segunda Guerra Mundial. Com o exército nazista patrulhando as ruas francesas e as idéias anti-semitas se disseminando pelo poder, poucos são aqueles que - como Bertrand e Geneviève - conseguem juntar coragem para lutar contra a submissão e a humilhação. Enquanto isso, uma grave crise torna-se evidente: falta comida nas prateleiras e as vitrines das lojas se encontram vazias. A França está por se transformar em um imenso bordel alemão, onde os soldados de Hitler se divertem em noitadas intermináveis.
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