Quem descobriu o oxigênio?
PublishNews, 22/06/2004
O que aconteceria se o Prêmio Nobel tivesse que ser concedido a algum cientista do século 18? Qual descoberta seria tão fundamental que mereceria o maior prêmio científico do mundo? Quem seria agraciado? Oxigênio (Vieira & Lent, 144 pp., R$ 28), uma peça de teatro de Carl Djerassi e Roald Hoffmann, realizada em 2 atos e 20 cenas, que se alterna entre 1777 e 2001, conta essa história fictícia e revela os bastidores históricos - estes, sim, verídicos - da descoberta do gás que respiramos, quase simultaneamente realizada pelo químico francês Lavoisier, pelo farmacêutico sueco Scheele e pelo pastor inglês Priestley. Os três cientistas e suas esposas estão em Estocolmo em 1777, a convite do rei Gustavo III. A questão a resolver é: quem descobriu o oxigênio? As mulheres desempenham papel de destaque na peça, revelam suas próprias vidas e a de seus maridos cientistas. O sucesso do livro Oxigênio (com edições em alemão, búlgaro, chinês, coreano, espanhol, francês, inglês, italiano, japonês e polonês) demonstra que temas éticos ligados à ciência, como prioridade e descoberta, permanecem tão atuais hoje como o foram em 1777.
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