A vida e a morte no Cemitério de Vila Formosa, os bons tempos da televisão brasileira, a vida agitada no polêmico edifício Baronesa de Arary e o Parque Peruche como celeiro de craques são temas paulistanos de quatro livros que serão autografados na noite de 27 de maio (quinta-feira), no espaço cultural da Livraria Ícone, localizado na rua Augusta, 1415, na capital paulista. Metrópole da morte e necrópole da vida (Carthago Editorial, 108 pp., R$ 15), de Eduardo Rezende, trata dos inusitados usos do Cemitério de Vila Formosa, por sua valorização do espaço urbano pelos góticos, grupos de baloeiros, umbandistas, catadores de vela, meninos que empinam pipas e praticantes de cooper e de sexo. Já o livro O Despertar da TV - Anotações de um Telespectador Pioneiro (R$ 15,00), do jornalista Osmar Mendes Júnior, mostra a importância da televisão na vida brasileira do século passado. A narrativa parte de 1950, quando começou a funcionar a primeira estação de televisão da América do Sul, e chega até 1972, momento em que as cores chegaram aos aparelhos brasileiros. O livro Baronesa de Arary - Nobres, pobres, artistas, oportunistas... (R$ 25), do jornalista José Venâncio de Resende, mostra, por sua vez, os 50 anos de vida agitada no polêmico edifício, que oscila entre períodos de aparente tranqüilidade e de prosperidade e fermentação cultural. Finalmente, a obra A evolução urbana do Parque Peruche e sua gente (R$ 25), de Márcio Michalczuk Marcelino, além de tratar do aspecto do crescimento, mostra que o bairro, mesmo sem contar com área de lazer, produziu diversos esportistas como o jogador de futebol Basílio "Pé de Anjo", o campeão de atletismo Ademar Ferreira da Silva e os campeões de boxe Éder Jofre, Paulo e Jorge Sacoman. Os autores destes quatro livros estarão no Espaço Ícone autografando suas obras.