A Associação Brasileira das Editoras Universitárias (ABEU) apresentará nos próximos dias ao Ministério da Educação uma proposta de política de estímulo à leitura, com ênfase na expansão dos livros publicados por universidades. "Precisamos de uma agenda política clara e consistente", afirma Flávia Goulart, presidente da Abeu. "Nos últimos vinte anos, muito se avançou em termos da qualidade produtiva e de comercialização desses livros, mas falta apoio do governo para aproximar os leitores das obras publicadas pelas universidades, indispensáveis para o desenvolvimento da educação, da ciência e da tecnologia no Brasil", destaca Goulart. Uma alternativa, proposta pela ABEU como estímulo duradouro à leitura, é adotar uma política séria para abastecer e atualizar o acervo das bibliotecas públicas. Goulart lembra que as universidades, em especial, têm que definir um plano de aquisição de livros para suas bibliotecas, incluindo as editoras universitárias, que cumprem a função do tripé ensino-pesquisa-extensão.