Setenta mil pessoas enfrentam trânsito e filas para visitar a Bienal
PublishNews, 22/04/2004
Dois reais. Este era o preço por leitor, ou melhor, por passageiro, que os taxistas da estação de metrô Jabaquara cobravam ontem, 21 de abril, pelo transporte até a 18ª Bienal do Livro. Com a enorme fila que durou o dia inteiro para pegar um dos ônibus gratuitos que a organização do evento disponibilizou para os passageiros do metrô, muitos preferiram os táxis no melhor estilo lotação. Os taxistas, no entanto, não se aventuravam a dirigir até a entrada do evento, mas deixavam os passageiros no início do viaduto que cruza a rodovia dos Imigrantes. A partir daquele ponto, o trânsito era absolutamente caótico e lento, como conseqüência do fluxo de veículos que vinha da rodovia. A fila do ônibus era, na verdade, mais assustadora do que demorada. Às 16h, por exemplo, o tempo de espera era de apenas 15 minutos, embora a fila se espalhasse por uma grande área do Terminal Jabaquara. Já aqueles que optaram por dirigir até a Bienal, sofreram um pouco mais. Alguns motoristas passaram três horas no trânsito, principalmente devido ao afunilamento na alça de acesso da Imigrantes ao viaduto que leva à Bienal do Livro. Mesmo perto do final da tarde, às 16h27, ainda havia quatro faixas da rodovia completamente congestionadas por veículos que tentavam chegar ao evento (foto). Na hora de comprar o ingresso, outra fila de 15 minutos tinha de ser enfrentada pelos visitantes que, ainda assim, não pareciam desanimar. Segundo a organização do evento, 70 mil pessoas escolheram a Bienal do Livro como seu programa do feriado de Tiradentes.
[22/04/2004 00:00:00]